domingo, maio 06, 2007

Não é tarde demais para combater as mudanças climáticas



Sumário dos resultados-chave do Quarto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, Grupo de Trabalho III de ‘Mitigação de Mudanças Climáticas’

Bangkok, Maio de 2007

O sumário do IPCC diz

“Os esforços de mitigação das duas ou três próximas décadas terão um grande
impacto nas oportunidades de alcançar níveis mais baixos de estabilização.”
(parágrafo 18)
A tabela TS2 do sumário do IPCC vai além, dizendo que para que os aumentos
médios de temperatura global estejam limitados entre 2 e 2,4 graus acima de níveis
pré-industriais, será necessário que as emissões de CO2 comecem a cair antes de
2015 e sejam 50 a 85% mais baixas do que os níveis de 2000 até 2050.
“O atraso na redução de emissões leva a investimentos que repercutem em mais
caminhos de infra-estrutura e desenvolvimento intensivos em emissões. ” (parágrafo
21).


O que diz o Greenpeace

As evidências científicas sobre mudanças climáticas estão bem estabelecidas. Este último relatório mostra que é possível agir, mas esta ação deve ser feita com urgência se quisermos manter a temperatura média global abaixo de 2 graus centígrados e evitar piores impactos de mudanças climáticas.
Os líderes mundiais já possuem toda a informação necessária para lidar com as
mudanças climáticas, como a base científica, os impactos nas populações e no
planeta e o conjunto de soluções. A única coisa que falta é a vontade política dos
governos em agir; algo que os mesmos deverão demonstrar ao final do ano na
Convenção de Bali para a negociação da próxima fase do Protocolo de Kyoto.

Saiba mais, lendo a íntegra deste documento em:
http://uniprofes2.blogspot.com/2007/05/no-tarde-demais-para-combater-as.html

IPCC confirma necessidade de uma [R]evolução Energética contra mudanças climáticas




04 de Abril de 2007

Bangcoc, Tailândia, Internacional — Terceiro relatório do painel de cientistas da ONU, divulgado nesta sexta-feira em Bangcoc, se aproxima das propostas do Greenpeace para enfrentar o aquecimento global: mudanças nos hábitos de consumo das pessoas, investimentos em programas de eficiência energética e uso cada vez maior de fontes renováveis de energia, em substituição às fontes de combustível fóssil.


Os cientistas que discutiram esta semana em Bangcoc, na Tailândia, o terceiro relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês) não têm mais dúvidas: os líderes mundiais precisam adotar o quanto antes medidas políticas efetivas para evitar os piores impactos das mudanças climática no planeta. E essas medidas, afirmam, passam necessariamente por um cenário nos moldes do proposto pelo Greenpeace em seu relatório [R]evolução Energética – investimento em energia renováveis (em substituição ao combustível fóssil e nuclear), mudança nos hábitos de consumo das pessoas e adoção de programas de eficiência energética.


Os especialistas que redigiram o relatório “Mitigação das Mudanças Climáticas” apontam, como o Greenpeace, que adiar a redução nas emissões poderá acarretar inúmeros riscos ao planeta. É preciso agir agora, e com firmeza, para não sofrermos as conseqüências catastróficas de bruscas mudanças no clima – que já deram sinais de seu poderio nos últimos anos.


O documento do IPCC diz que as duas próximas décadas serão decisivas para determinarmos quais os impactos podem ser evitados. O cenário mais otimista apresentado recomenda um aumento médio da temperatura global abaixo dos 2oC – o que implicaria um corte de 50% nas emissões de gases do efeito estufa até 2050 em relação aos níveis de 1990.
Entre as principais opções apresentadas para reduzir as emissões de carbono estão o uso de energia renovável e eficiência energética, que devem praticamente dobrar sua participação no cenário energético mundial até 2030.


Por outro lado, o relatório indica que a energia nuclear deverá crescer apenas 2% até 2030, devido às restrições que a tecnologia apresenta nas questões de segurança, lixo radioativo e proliferação de armas nucleares.


“De todas as opções de geração de energia existentes atualmente, a nuclear é a mais cara de todas. No cenário brasileiro, investir em geração nuclear é um desperdício inaceitável de recursos públicos”, afirma Luís Piva, da campanha de Clima do Greenpeace Brasil. “Com os R$ 7,4 bilhões previstos para construir a usina nuclear de Angra 3, por exemplo, seria possível implementar um parque eólico com o dobro da potência, gerando 32 vezes mais empregos e eliminado os riscos de acidentes e problemas com lixo radioativo.”


Na questão dos biocombustíveis, de evidente interesse brasileiro, o IPCC projeta que tal tecnologia poderá ocupar de 3% a 10% da matriz do setor de transporte em 2030.


O Greenpeace lembra que, no caso do Brasil, a principal questão é deter o desmatamento da Amazônia, responsável pela maior parte das emissões brasileiras de gases do efeito estufa.


Segundo a ONU, o desmatamento da floresta amazônica ocorrido entre 2000 e 2005 representa 42% da perda líquida de áreas florestais no mundo. Nesse períod, 31 mil quilômetros quadrados de florestas foram perdidos a cada ano, incluindo todos os biomas. No total, cerca de 17% da Amazônia já foram desmatados, o equivalente a quase 700 mil quilômetros quadrados.


“O fator chave a ser ressaltado é a urgência nas ações. As tecnologias, informações científicas e os recursos necessários para implementar as soluções e minimizar os impactos já estão ao alcance dos líderes mundiais”, conclui Luis Piva. “Apenas a adoção de medidas concretas de redução das emissões poderá evitar as catástrofes previstas no relatório de impactos apresentado pelo IPCC no início de abril.”

Jorge Cordeiro

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1a. Plenária Regional da Igualdade Racial - Participem!


sábado, maio 05, 2007

TDAH -TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO



TDAH ou DDA
DEFINIÇÃO

Distraído, enrolado, esquecido, desorganizado, impulsivo, agitado, inquieto... Estes são alguns dos adjetivos mais comuns usados para descrever o comportamento de pessoas que injustamente tidas como preguiçosas, irresponsáveis e rebeldes na verdade possuem um funcionamento mental diferente. São os portadores do Distúrbio do Déficit de Atenção, o DDA também conhecido como TDAH e ADD. DEFINIÇÃO De acordo com os psiquiatras Edward Hallo- well e John Raley, o DDA é "uma síndrome neuro- lógia caracterizada por certa facilidade para distração, baixa tolerância à frustração e ao aborrecimento, uma tendência maior do que a média das pessoas a dizer ou fazer o que quer que vem à mente (impulsividade) e uma predileção por situações de grande intensidade". Em tempo: o diagnóstico de DDA não se baseia na simples presença dos sintomas, mas em sua gravidade, duração e no nível de interferência na vida cotidiana. O transtorno do déficit de atenção afeta em torno de 3 a 5% das crianças. Este dado já foi confirmado em vários países e também no Brasil. As crianças com TDAH, em especial os meninos, são agitadas ou inquietas. Freqüentemente têm apelido de "bicho carpinteiro" ou coisa parecida. Na idade pré-escolar, estas crianças mostram-se agitadas, movendo-se sem parar pelo ambiente, mexendo em vários objetos como se estivessem "ligadas" por um motor. Mexem pés e mãos, não param quietas na cadeira, falam muito e constantemente pedem para sair de sala ou da mesa de jantar. Elas têm dificuldades para manter atenção em atividades muito longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes. Elas são facilmente distraídas por estímulos do ambiente externo, mas também se distraem com pensamentos "internos", isto é, vivem "voando". Nas provas, são visíveis os erros por distração (erram sinais, vírgulas, acentos, etc.). Como a atenção é imprescindível para o bom funcionamento da memória, elas em geral são tidas como "esquecidas" : esquecem recados ou material escolar, aquilo que estudaram na véspera da prova, etc. (o "esquecimento" é uma das principais queixas dos pais). Elas também tendem a ser impulsivas (não esperam a vez, não lêem a pergunta até o final e já respondem, interrompem os outros, agem antes de pensar). Freqüentemente também apresentam dificuldades em se organizar e planejar aquilo que querem ou precisam fazer. Embora possam ser inteligentes e criativas, seu desempenho sempre parece inferior ao esperado para a sua capacidade intelectual.
Saiba mais, lendo a integra do texto em: --->

DISCALCULIA - TROPEÇANDO EM NÚMEROS




DEFINIÇÃO

Confusões com os sinais matemáticos e dificuldades para fazer simples continhas podem estar ligadas a um distúrbio neurológico. Que número vem depois do 22? Para a grande maioria das crianças que passou pela primeira série, a resposta é quase automática. Mas, para algumas poucas, acertar a seqüência dos números é um grande desafio. A razão pode estar na discalculia, um problema causado por má formação neurológica e que se manifesta como uma dificuldade da criança em realizar operações matemáticas, classificar números e colocá-los em seqüência. Nas fases mais adiantadas da vida escolar, a discalculia também impede a compreensão dos conceitos matemáticos e sua incorporação na vida cotidiana. Detectar o problema, no entanto, não é fácil. Na pré-escola, já é possível notar algum sinal do distúrbio, quando a criança apresenta dificuldade em responder às relações matemáticas propostas - como igual e diferente, pequeno e grande. Mas ainda é cedo para um diagnóstico preciso. É só a partir dos 7 ou 8 anos, com a introdução dos símbolos específicos da matemática e das operações básicas, que os sintomas se tornam mais visíveis. Embora reconheça os números, a criança que tem o distúrbio não consegue estabelecer relações entre eles, montar operações e identificar corretamente os sinais matemáticos. Para ela, é como se, de repente, o professor estivesse falando uma língua desconhecida. Mas, ao contrário do que muitos pais imaginam, a discalculia nada tem a ver com inteligência, podendo atingir pessoas com bom potencial de aprendizagem em diversas áreas. Geralmente, ela aparece associada a outros distúrbios - como a ADD (Desordem do Déficit de Atenção), que se reconhece pela dificuldade de concentração e organização. Além disso, é comum a falta de noção espacial, levando quem tem o problema a derrubar objetos, esbarrar em móveis, como se não tivesse noção da extensão de seus braços e pernas. Embora reconheça os números, a criança que tem o distúrbio não consegue estabelecer relações entre eles, montar operações e identificar corretamente os sinais matemáticos. Para ela, é como se, de repente, o professor estivesse falando uma língua desconhecida. Mas, ao contrário do que muitos pais imaginam, a discalculia nada tem a ver com inteligência, podendo atingir pessoas com bom potencial de aprendizagem em diversas áreas. Geralmente, ela aparece associada a outros distúrbios - como a ADD (Desordem do Déficit de Atenção), que se reconhece pela dificuldade de concentração e organização. Além disso, é comum a falta de noção espacial, levando quem tem o problema a derrubar objetos, esbarrar em móveis, como se não tivesse noção da extensão de seus braços e pernas. Semelhante à dislexia - dificuldade com o aprendizado da leitura e da escrita -, a discalculia infantil ocorre em razão de uma falha na formação dos circuitos neuronais, ou seja, na rede por onde passam os impulsos nervosos. Normalmente os neurônios - células do sistema nervoso - transmitem informações quimicamente através de uma rede. A falha de quem sofre de discalculia está na conexão dos neurônios localizados na parte superior do cérebro, área responsável pelo reconhecimento dos símbolos.


CAUSA NEUROLÓGICA

Um centro para o cálculo Lesões no lobo parietal inferior, região vinculada à visualização espacial mental, e no lobo temporal podem resultar em discalculia. Embora A.A. apresentasse lesão apenas no lobo temporal, uma análise tomográfica do seu cérebro mostrou que também não estavam funcionando normalmente áreas do lobo parietal e occipital (veja tomografia do físico na pág. 26). Isso indica que, além da memória de curto prazo, também estaria prejudicada sua habilidade para formar imagens mentais dos problemas. O cientista Stanislas Dehaene, em estudo que utilizou fMRI (ressonância magnética funcional), mostrou que áreas do lobo parietal nos dois hemisférios cerebrais (veja figura acima) são ativadas durante a resolução de tarefas envolvendo cálculo aproximado (2+2 é mais próximo de 5 ou 7?). Essas regiões, porém, não são ativadas durante tarefas que envolvam cálculo exato (2+2 é igual a 4 ou 5?). A conclusão foi que a capacidade de estimar magnitudes, necessária ao cálculo, envolve o recrutamento de neurônios no lobo parietal e independe da linguagem, que está mais relacionada à execução de tarefas de cálculo exato. "Mas não se pode dizer que o lobo parietal seja o centro do cálculo. Trata-se de uma zona de convergência de diversas funções cerebrais, incluindo principalmente a memória de trabalho visual e espacial. O cérebro não vem pré-moldado", diz Guimarães.


EFEITO DOMINÓ

Caso não seja detectado a tempo, o distúrbio pode comprometer o desenvolvimento escolar de maneira mais ampla. Inseguro devido à sua limitação, o estudante geralmente tem medo de enfrentar novas experiências de aprendizagem por acreditar que não é capaz de evoluir. Pode também vir a adotar comportamentos inadequados tornando-se agressiva, apática ou desinteressada. Sem saber o que se passa, pais, professores e até colegas correm o risco de abalar ainda mais a auto-estima da criança com críticas e punições. Por isso, é importante chegar a um diagnóstico rápido, de preferência com a avaliação de psicopedagogos e neurologistas -e começar o tratamento adequado. Os psicopedagogos geralmente iniciam a terapia visando melhorar a imagem que a criança tem de si mesma, valorizando as atividades nas quais ela se sai bem. O próximo passo é descobrir como é o seu próprio processo de aprendizagem. Às vezes, ela tem um modo de raciocinar que não é o padrão, estabelecendo uma lógica particular que foge ao usual. A partir daí, quando esta "porta" é descoberta, uma série de exercícios neuromotores e gráficos vão ajudá-la a trabalhar melhor com os símbolos. Quanto à escola, é necessário que os professores desenvolvam atividades específicas com este aluno, sem necessidade de isolá-lo do resto da turma nas outras disciplinas.

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Dislexia: Definição, Sintomas, Diagnóstico e Disléxicos Famosos




DEFINIÇÃO

Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que cerca de 10 a 15% da população mundial é disléxica. Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico. Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar, sobre a qual falaremos mais adiante. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento pós diagnóstico mais efetivo, direcionado às particularidades de cada indivíduo, ou resultados concretos.


SINTOMAS

Pré-escola: Fique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas: . Imaturidade no trato com outras crianças. . Fraco desenvolvimento da atenção. . Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem. . Atraso no desenvolvimento visual. . Dificuldade em aprender rimas e canções. . Fraco desenvolvimento da coordenação motora. . Dificuldade com quebra-cabeças. . Falta de interesse por livros impressos. O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação. Idade escolar Nesta fase, se a criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado, para que possa prosseguir seus estudos junto com os demais colegas e não tenha prejuízos emocionais: . Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita. . Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras). . Desatenção e dispersão. . Dificuldade em copiar de livros ou da lousa. . Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura, etc.) e/ou grossa (ginástica, dança, etc.). . Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares. . Dificuldades visuais, como por exemplo, podemos, perceber com certo impacto, a desordem dos trabalhos no papel e a própria postura da cabeça ao escrever. . Confusão entre direita e esquerda. . Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc.. . Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas. . Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc.. . Dificuldade em decorar seqüências, como meses do ano, alfabeto, etc.. . Dificuldade na matemática e desenho geométrico. . Problemas de conduta como: retração, timidez excessiva, depressão, e menos comum, mas também possível, tornar-se o "palhaço" da turma. . Grande desempenho em provas orais. Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão permear a fase adulta, com possíveis prejuízos emocionais, além de sociais e laborais. Adulto Se não teve um acompanhamento adequado na fase escolar, ou se possível pré-escolar, o adulto disléxico ainda apresentará dificuldades: . Continuada dificuldade na leitura e escrita. . Dificuldade para soletrar. . Memória imediata prejudicada. . Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomia). . Dificuldade com direita e esquerda. . Dificuldade em aprender uma Segunda língua. . Dificuldade em organização geral. . Comprometimento emocional.


DIAGNÓSTICO

Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes de um diagnostico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, não confirmam a dislexia. E não para por aí, os mesmos sintomas podem indicar outras situações, como lesões, síndromes, etc. Então, como diagnosticar a dislexia? Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve se procurar ajuda especializada. Uma equipe multidisciplinar, formada por psicóloga, fonoaudióloga e psicopedagoga clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como neurologista, oftalmologista e outros, conforme o caso. A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de Avaliação Multidisciplinar e de Exclusão. Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas ou adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com os constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são conseqüência, não causa da dislexia), e outros distúrbios de aprendizagem, como: o déficit de atenção, a hiperatividade (ambos podem ocorrer juntas, é o DAAH - Déficit e Atenção e Aprendizagem com Hiperatividade; lembrando que a hiperatividade também pode ocorrer em conjunto com a dislexia). Neste processo ainda é muito importante: tomar o parecer da escola, dos pais e levantar o histórico familiar e de evolução do paciente. Essa avaliação não só identifica as causas das dificuldades apresentadas, assim como permite um encaminhamento adequado a cada caso, através de um relatório por escrito. No caso da dislexia, o encaminhamento orienta o acompanhamento consoante as particularidades de cada caso, o que permite que este seja mais eficaz e mais proveitoso, pois o profissional que assumir o caso não precisará daquele tempo, (muitas vezes indeterminado) para identificação do problema, bem como terá ainda acesso a pareceres importantes para o caso. Conhecendo as causas das dificuldades e os potenciais do indivíduo, o profissional pode utilizar a linha que achar mais conveniente. Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressiva. O acompanhamento profissional dura de dois a cinco anos, dependendo do caso. Ao contrário de que muitos pensam, o disléxico sempre contorna suas dificuldades. Ele responde muito bem a tudo que passa para o concreto. Tudo que envolve os sentidos é mais facilmente absorvido. O disléxico também tem sua própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional e paciente. Outro passo importante a ser dado é definir um programa em etapas, e somente passar para a seguinte , após confirmar que a anterior foi devidamente absorvida e sempre retomando as etapas anteriores. É o que chamamos de sistema Multissensorial e Cumulativo. Também é de extrema importância haver uma boa troca de informações, experiências e até sintonia dos procedimentos executados, entre profissional, escola e família.

DISLÉXICOS FAMOSOS

Alguns dos grandes contribuidores da nossa sociedade eram "grandes mentes" como você! Esta é uma lista parcial destas pessoas: Lord Addington - Hans Christian Anderson - Leslie Ash (Atriz inglesa) - Sir Francis Bacon - David Bailey (Fotógrafo inglês) - Michael Barrymore (comediante) - Harry Belafonte - Nicholas Brady (US Secy Treasury) - Joyce Bulifant (Atriz) - Nicholas Bush (Filho do presidente americano/Executivo de petróleo) - Darcy Bussel (Bailarina inglesa) - Lewis Carroll (Autor) - Julius Caesar - Stephen J. Cannell - Roy Castle (Ator inglês) - Richard Chamberlain - Cher - Agatha Christie - Sir Winston Churchill King Constantine of Greece - Tom Cruise - Dr. Harvey Cushing (Pai da cirurgia neurológica moderna) - Leonardo DaVinci - Charles Darwin - Walt Disney - Thomas A. Edison - Albert Einstein - Whoopi Goldberg - Duncan Goodhew (Campeão de natação) - Susan Hampshire (Atriz inglesa) - Sir Phil Harris (do Harris Queensway) - Michael Hesetine (MP Inglês) - Margaux Hemmingway - Nicola Hicks (Escultora Inglesa) - Bruce Jenner - Ben Johnson - Greg Louganis - Amy Lowell - Lawrence Lowell - Dexter Manley (Jogador de futebol americano profissional) - Michaelangelo - Sarah Miles (Atriz inglesa) - David Murdock (Financiador) - Rob Nelson (Jogador de baseball profissional) - Napoleon - Nicholas Parsons (Ator inglês) - General George S. Patton - Pablo Picasso Alexander Pope - Raphael - Oliver Reed (Ator Inglês) - Beryl Reid (Atriz inglesa) - Sir Joshua Reynolds - John Rigby (Dono de parque temático) - Nelson Rockefeller - Auguste Rodin - Richard Rogers (Arquiteto inglês) - Franklin D. Roosevelt - Anwar Sadat - Peter Scott (pintor) - Tom Smothers - Jackie Stewart (Piloto de corridas) - Mark Stewart (Ator/Filho de Jackie Stewart) - Paul Stewart (Piloto de corridas/Filho de Jackie Stewart) - Don Stroud (Ator/Campeão mundial de Surf) - Mark Twain - Vincent VanGogh - Lindsay Wagner - George Washington - Margaret Whitton - Willard Wiggins (Escultor) - Robin Williams - The Earl of Yarmouth - Woodrow Wilson - Henry Winkler - William Butler Yates - Loretta Young - The King of Norway - Stanley Antonoff, D.D.S.

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O que é Dislexia



Entender como aprendemos e o porquê de muitas pessoas inteligentes e, até, geniais experimentarem dificuldades paralelas em seu caminho diferencial do aprendizado, é desafio que a Ciência vem deslindando paulatinamente, em130 anos de pesquisas. E com o avanço tecnológico de nossos dias, com destaque ao apoio da técnica de ressonância magnética funcional, as conquistas dos últimos dez anos têm trazido respostas significativas sobre o que é Dislexia.
A complexidade do entendimento do que é Dislexia, está diretamente vinculada ao entendimento do ser humano: de quem somos; do que é Memória e Pensamento- Pensamento e Linguagem; de como aprendemos e do por quê podemos encontrar facilidades até geniais, mescladas de dificuldades até básicas em nosso processo individual de aprendizado. O maior problema para assimilarmos esta realidade está no conceito arcaico de que: "quem é bom, é bom em tudo"; isto é, a pessoa, porque inteligente, tem que saber tudo e ser habilidosa em tudo o que faz. Posição equivocada que Howard Gardner aprofundou com excepcional mestria, em suas pesquisas e estudos registrados, especialmente, em sua obra Inteligências Múltiplas. Insight que ele transformou em pesquisa cientificamente comprovada, que o alçou à posição de um dos maiores educadores de todos os tempos.
A evolução progressiva de entendimento do que é Disléxia, resultante do trabalho cooperativo de mentes brilhantes que têm-se doado em persistentes estudos, tem marcadores claros do progresso que vem sendo conquistado. Durante esse longo período de pesquisas que transcende gerações, o desencontro de opiniões sobre o que é Dislexia redundou em mais de cem nomes para designar essas específicas dificuldades de aprendizado, e em cerca de 40 definições, sem que nenhuma delas tenha sido universalmente aceita. Recentemente, porém, no entrelaçamento de descobertas realizadas por diferentes áreas relacionadas aos campos da Educação e da Saúde, foram surgindo respostas importantes e conclusivas, como:
que Dislexia tem base neurológica, e que existe uma incidência expressiva de fator genético em suas causas, transmitido por um gene de uma pequena ramificação do cromossomo # 6 que, por ser dominante, torna Dislexia altamente hereditária, o que justifica que se repita nas mesmas famílias;
que o disléxico tem mais desenvolvida área específica de seu hemisfério cerebral lateral-direito do que leitores normais. Condição que, segundo estudiosos, justificaria seus "dons" como expressão significativa desse potencial, que está relacionado à sensibilidade, artes, atletismo, mecânica, visualização em 3 dimenões, criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas;
que, embora existindo disléxicos ganhadores de medalha olímpica em esportes, a maioria deles apresenta imaturidade psicomotora ou conflito em sua dominância e colaboração hemisférica cerebral direita-esquerda. Dentre estes, há um grande exemplo brasileiro que, embora somente com sua autorização pessoal poderíamos declinar o seu nome, ele que é uma de nossas mentes mais brilhantes e criativas no campo da mídia, declarou: "Não sei por que, mas quem me conhece também sabe que não tenho domínio motor que me dê a capacidade de, por exemplo, apertar um simples parafuso";
que, com a conquista científica de uma avaliação mais clara da dinâmica de comando cerebral em Dislexia, pesquisadores da equipe da Dra. Sally Shaywitz, da Yale University, anunciaram, recentemente, uma significativa descoberta neurofisiológica, que justifica ser a falta de consciência fonológica do disléxico, a determinante mais forte da probabilidade de sua falência no aprendizado da leitura;
que o Dr. Breitmeyer descobriu que há dois mecanismos inter-relacionados no ato de ler: o mecanismo de fixação visual e o mecanismo de transição ocular que, mais tarde, foram estudados pelo Dr. William Lovegrove e seus colaboradores, e demonstraram que crianças disléxicas e não-disléxicas não apresentaram diferença na fixação visual ao ler; mas que os disléxicos, porém, encontraram dificuldades significativas em seu mecanismo de transição no correr dos olhos, em seu ato de mudança de foco de uma sílaba à seguinte, fazendo com que a palavra passasse a ser percebida, visualmente, como se estivesse borrada, com traçado carregado e sobreposto. Sensação que dificultava a discriminação visual das letras que formavam a palavra escrita. Como bem figura uma educadora e especialista alemã, "... É como se as palavras dançassem e pulassem diante dos olhos do disléxico".

A dificuldade de conhecimento e de definição do que é Dislexia, faz com que se tenha criado um mundo tão diversificado de informações, que confunde e desinforma. Além do que a mídia, no Brasil, as poucas vezes em que aborda esse grave problema, somente o faz de maneira parcial, quando não de forma inadequada e, mesmo, fora do contexto global das descobertas atuais da Ciência.
Dislexia é causa ainda ignorada de evasão escolar em nosso país, e uma das causas do chamado "analfabetismo funcional" que, por permanecer envolta no desconhecimento, na desinformação ou na informação imprecisa, não é considerada como desencadeante de insucessos no aprendizado.
Hoje, os mais abrangentes e sérios estudos a respeito desse assunto, registram 20% da população americana como disléxica, com a observação adicional: "existem muitos disléxicos não diagnosticados em nosso país". Para sublinhar, de cada 10 alunos em sala de aula, dois são disléxicos, com algum grau significativo de dificuldades. Graus leves, embora importantes, não costumam sequer ser considerados.
Também para realçar a grande importância da posição do disléxico em sala de aula cabe, além de considerar o seríssimo problema da violência infanto-juvenil, citar o lamentável fenômeno do suicídio de crianças que, nos USA, traz o gravíssimo registro de que 40 (quarenta) crianças se suicidam todos os dias, naquele país. E que dificuldades na escola e decepção que eles não gostariam de dar a seus pais estão citadas entre as causas determinantes dessa tragédia.
Ainda é de extrema relevância considerar estudos americanos, que provam ser de 70% a 80% o número de jovens delinqüentes nos USA, que apresentam algum tipo de dificuldades de aprendizado. E que também é comum que crimes violentos sejam praticados por pessoas que têm dificuldades para ler. E quando, na prisão, eles aprendem a ler, seu nível de agressividade diminui consideravelmente.
O Dr. Norman Geschwind, M.D., professor de Neurologia da Harvard Medical School; professor de Psicologia do MIT - Massachussets Institute of Tecnology; diretor da Unidade de Neurologia do Beth Israel Hospital, em Boston, MA, pesquisador lúcido e perseverante que assumiu a direção da pesquisa neurológica em Dislexia, após a morte do pesquisador pioneiro, o Dr. Samuel Orton, afirma que a falta de consenso no entendimento do que é Dislexia, começou a partir da decodificação do termo criado para nomear essas específicas dificuldades de aprendizado; que foi elegido o significado latino dys, como dificuldade; e lexia, como palavra. Mas que é na decodificação do sentido da derivação grega de Dislexia, que está a significação intrínsica do termo: dys, significando imperfeito como disfunção, isto é, uma função anormal ou prejudicada; e lexia que, do grego, dá significação mais ampla ao termo palavra, isto é, como Linguagem em seu sentido abrangente.
Por toda complexidade do que, realmente, é Dislexia; por muita contradição derivada de diferentes focos e ângulos pessoais e profissionais de visão; porque os caminhos de descobertas científicas que trazem respostas sobre essas específicas dificuldades de aprendizado têm sido longos e extremamente laboriosos, necessitando, sempre, de consenso, é imprescindível um olhar humano, lógico e lúcido para o entendimento maior do que é Dislexia.
Dislexia é uma específica dificuldade de aprendizado da Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita, em Linguagem Expressiva ou Receptiva, em Razão e Cálculo Matemáticos, como na Linguagem Corporal e Social. Não tem como causa falta de interesse, de motivação, de esforço ou de vontade, como nada tem a ver com acuidade visual ou auditiva como causa primária. Dificuldades no aprendizado da leitura, em diferentes graus, é característica evidenciada em cerca de 80% dos disléxicos.
Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender; reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e até genial, mas que aprende de maneira diferente...

Fundação Brasileira de DislexiaRua Coronel Dulcídio, 219980.250-100 Curitiba - PR
Telefone (41) 242-8589
www.dislexia.com.br
http://www.dislexia.com.br/dislexia@dislexia.com.br

SABER E PODER




*José Luiz Belas


SUMÁRIO

“A partir da leitura da obra de Maria de Lourdes Manzine Covre cujo título é Educação Tecnocracia e Democratização, o autor faz alguns paralelos entre o que essa educadora apresenta em seu livro e uma experiência vivida por ele numa instituição educacional na qual trabalhou com um grupo de Auxiliares de Educação utilizando a metodologia dos grupos de encontro.”


INTRODUÇÃO

Embora a Educação seja um bem universal, sua distribuição não o é já que há um acesso desigual a ela, vinculado à divisão social do trabalho, principalmente quando concebido como manual e intelectual. Essa divisão fica mais bem definida quando se a focaliza através dos tipos de organização dos grupos sociais. Numa organização comunitária os grupos sociais tem acessos equivalentes a nível econômico, de prestígio e de poder. Nela a educação se mantém como bem universal e todos tem acesso a ela de modo também equivalente. Numa organização societária os grupos sociais se caracterizam pela existência de grupos que se impõem pela força, subjugando outros que, por sua vez, delegam a esses o poder de comandar o processo social. Surge daí grupos privilegiados e divisão de trabalho. Os que dominam projetam o que deverá ser feito ( detém o poder ) e os outros devem realizar o que foi proposto pelo dominante. Aqui o conhecimento só interessa ao grupo que domina. Essas questões ficarão mais discutidas adiante.

Saiba mais, lendo a íntegra deste texto em:

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO: HISTORICIZANDO CONCEITOS PARA DESLOCAR PRÁTICAS




*Sérgio Augusto Freire de Souza


Introdução

Este texto tem por objetivo discutir o Projeto Político-Pedagógico (PPP) a partir de uma determinada visão conceitual dos termos que compõem o sintagma. Para isso, iniciaremos com uma breve introdução quanto à inserção do PPP no espaço escolar. Depois, buscaremos definir conceitualmente o recorte semântico atribuído aos termos Projeto, Político e Pedagógico. Sustentamos que a compreensão conceitual desses termos vai direcionar o olhar sobre o PPP e consequentemente a sua função na escola, pois a forma de ver o objeto define o objeto. Em seguida, finalizaremos abordando o que se compreende por PPP a partir da inter-relação semântica dos termos.


PPP e a construção de sua presença na escola brasileira

Vasconcellos (2002) nos apresenta uma breve contextualização do surgimento do PPP como preocupação na escola brasileira. Diz esse autor que a escola, após receber a crítica de ser Aparelho Ideológico de Estado (cf. Althusser 1974) e de ser reprodutora do status quo (cf. Bourdieu 1987) nos anos 70, na esteira do pensamento estruturalista, começa, na década seguinte, a ser reconhecida como um “importante espaço na concretização das políticas educativas, deixando de ser mero prolongamento da administração central” (Vasconcellos op. cit., p. 16). Entre o macrossistema e a prática da sala de aula impõe-se considerar a dimensão intermediária da escola, vista então como uma organização social inserida num dado contexto local, com suas especificidades, que deviam ser entendidas e transformadas em projeto educativo.
Contemporaneamente a isso, diz o autor, surgiram novas concepções de planejamento. Essas concepções levaram à incapacidade da antiga filosofia da escola e do tradicional regimento escolar de darem conta da nova complexidade que se apresentava. É nesse contexto que o Projeto Político-Pedagógico vai surgindo e se afirmando como uma necessidade para os educadores e instituições de ensino.
No entanto, uma pergunta antecede: de que Projeto Político-Pedagógico estamos falando? A linguagem não é monossêmica. Assim, entendemos ser fundamental fazer um necessário recuo e compreender que a linguagem não é transparente nem biunívoca na relação palavra-significado. Como diz Pêcheux “[A]s palavras, expressões, proposições, etc., mudam de sentido segundo as posições sustentadas por aqueles que as empregam, o que quer dizer que elas adquirem seu sentido em referência a essas posições, isto é, em referência às formações ideológicas (...) nas quais essas posições se inscrevem (1988, p.160).
Com o olhar lingüístico, então, buscamos desnaturalizar a linguagem e dizer que o sintagma Projeto Político-Pedagógico pode abarcar uma série de sentidos e compreensões. Cada uma dessas compreensões é fundamentada num conjunto de elementos epistemológicos em relação à educação, com compreensões distintas e até diametralmente opostas.
Assim, buscaremos a seguir circunscrever e evidenciar a construção semântica na qual nos inserimos quando fazemos uso do sintagma PPP. Não temos, em absoluto, a pretensão nem o objetivo de apresentar o modelo padrão do que deve ser o PPP, mas um esboço filosófico do que queremos que seja um PPP filiado a determinadas compreensões dos elementos presentes na sua elaboração. Isso não significa direcionar verticalmente uma receita, pois as grandes receitas não nos interessam mais (Lyotard 2000), mas apresentar um papel diretivo na concepção freireana, ou seja, um papel que possibilite a reflexão e problematização sobre a intimidade da existência de um objeto (o PPP), com autoridade sem autoritarismo e liberdade sem licenciosidade (cf. Freire 1999). Acompanhamos a crítica de Vasconcellos (op.cit.) quando diz que em nome de não serem diretivos, e fundamentados numa pseudo-democracia, muitos acabam se omitindo em relação a questões básicas que os educadores se colocam a partir de seu cotidiano.
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